terça-feira, 28 de julho de 2009

“Tainada pós futebolada Pré-Férias da malta fixe da Cinca e não só”

Caros leitores,

pois é meus amigos, o jornal Bate Bola está de volta. Após quase 2 anos de interregno eis que este clássico do jornalismo da Cinca regressa ás bancas. Dirão os mais atentos…”este gajo só voltou com isto porque ontem ganhou na futebolada, quando perdia não havia nada para o cão”…. a quem pensa assim tenho a dizer, com veemência, que é verdade. Após 2 anos de jogos e torneios sempre a conhecer o sabor da derrota, a vontade em escrever umas linhas esvaiu-se e agora após épica vitória devidamente comemorada, surpresa das surpresas, essa vontade voltou.
Neste evento, mais uma vez organizado de forma exemplar e perfeita por mim, batemos o recorde de participantes. Houve uma participação em massa do pessoal o que é de louvar, gente de todos os quadrantes, não havendo qualquer tipo de descriminação – eram gajos, gajas e meios eles meios elas (não digo nomes para não ferir susceptibilidades, quem quiser que se assuma, que diga ao que anda) – não é Chico?.

Como é apanágio deste jornal de 1ª linha, tudo o que será transcrito de seguida, corresponde á mais pura realidade. Neste jornal de informação não existe espaço para o inventanço nem para a ficção, tudo é 100% verídico. Se isto não for verdade, que seja mentira (confundi-vos, não?). Pronto, para dar ainda mais credibilidade digo, que se isto não for verdade, que o Benfica não seja campeão este ano. Tá dito, tá dito……mas deixemo-nos de babuseiras e passemos ao que importa verdadeiramente.

“Jogatana futebolística Pré-Férias da malta fixe da Cinca e não só”

A ideia para este evento trauliteiro foi baseada nas largadas de touros que todos os verões enchem as festas por terras do Ribatejo. Na minha aventura extra-conjugal de quase 3 anos, em que trai a Cinca por terras do sul, tive oportunidade de privar por estas terras, onde assisti a um arraialzito deste tipo por uma vez ou outra. Por essas alturas, os touros faziam-me logo lembrar alguns dos nossos estimados colegas (não pelos cornos, a vida privada deles não me interessa….bem, essas coisas até interessam mas volto a dizer que não foi essa a principal razão), mas sim pela pujança, pelo físico (não, não sou gay) e pelo facto de acertarem em tudo menos no que deviam. Para não criar animosidades não vou dar nomes aos touros. Por outro lado os lingrinhas, a maior parte ainda na puberdade, que armados em machos andavam a correr á frente dos touros, levando cornadas, andando 10 metros no ar ou 100 metros de zorro, faziam-me igualmente lembrar alguns outros destes nossos colegas das futeboladas.

O evento desportivo em si, realizou-se em Sanguedo, no complexo desportivo da Juventude e teve início por volta das 19h. Importante referir que nos equipamos num balneário inaugurado á uma semana, em que os revestimentos (branco 20x20) e pavimentos (Mármores Travertino 32x32) são da Cinca – não acham que estes pormenores são sempre interessante referir? Voltando ao jogo, o ambiente era escaldante, os milhares de adeptos estavam em êxtase, ansiosos por ver as estrelas a evoluir no terreno. No balneário o ambiente era tenso, além das provocações habituais entre o pessoal, as comparações das barrigas uns dos outros, o lembrar de antigas histórias de eventos anteriores provocavam aquele sentimentozinho de vingança entre a malta. Estavam reunidas as condições para mais um espectáculo degradante.

O primeiro grande feito, foi o facto de todos terem sobrevivido ao aquecimento, que costuma provocar as primeiras baixas. Com tantos remates á baliza como se não houvesse amanhã, não houve nem uma distensão, luxação, entorse, ninguém levou com a bola nas cabeças (sim, nem na de cima nem na outra que é bem pior). Outro factor importante de referir, foi o facto de nenhum dos artistas ter aparecido equipado de forma pouco máscula, digamos gay….. não houve fitas no cabelo, camisolas cor de rosa ou fio dental. O mais parecido a equipamento gay foi o de um colega (volto a não referir nomes por motivos óbvios) que se lembrou de aparecer de bermudas, camisolinha nike e sapatilhazinha preta de passeio com soquete?????? Sim, caros leitores, leram bem… SOQUETE para jogar á bola é nova para mim. E olhem que já vi muita coisa, mas isto nunca …. Sei que devem mesmo querer saber quem é que usa soquetes para jogar á bola, mas compreendam que eu não abdico dos meus princípios éticos e assim não posso revelar esta bomba. Em Portugal o soquete não é moda, talvez na Grécia seja, não sei. Upssss…..acho que já teclei de mais…..vamos ao jogo.

Fazer as equipas fez-me lembrar os meus tempos de criança, quando nos juntávamos todos e dois “capitães” (nesta caso os guarda-redes Paulo e Hélder) escolhiam 1 jogador de cada vez para as suas equipas. Os que estavam para ser escolhidos roíam as unhas com esperança de serem dos primeiros a ser escolhidos, normalmente sinal de que seriam considerados melhores. Ainda estou para perceber porque é que eu fui o último a ser escolhido para a equipa dos azuis, e não percebi a cara de contente do capitão da equipa adversária por eu não ficar na equipa dele. Enfim….. as equipas ficaram divididas da seguinte forma:

Os “azuis”, mais conhecidos pelos “Touros” – característica principal era o músculo abdominal muito desenvolvido, a idade madura e uma adoração especial por filmes do Van Damme. Existe sempre uma excepção á regra – neste caso o Tony Albert que gosta mais dos filmes do Stallone e que foi incluído na equipa para baixar o peso médio por jogadeiro (com ele estava nos 150kg)..


Constituição: Hélder, Toni, Miguel Prata, Carlos Cardoso, Fernando Marques, Pedro Tavares e Tony Albert. Faltam aínda o Tó e o João que como manda a tradição chegaram atrasados.
Do outro lado a equipa “Sem cor”, mais conhecida pelos “Lingrinhas”, miúdos giraços na flor da idade, com corpos esculturais e fartas cabeleiras (que fique bem claro que eu não sou gay!!!!), cheios de ganas de vencer. Tb eles tinham uma excepção que era o Sousa Pinto por ter bigode. Ora vejam estes pintas, antes do jogo, convencidos que iam ganhar:


Constituição: Petros, Paulo, Ricardo Tavares, Chico, Sousa Pinto, Filipe Pinto, Manuel Avides. Equipa sem gajos que chegam atrasados não é equipa. Falta o atrasado do Zé Manel.

O quadro não fica completo sem mencionar a equipa de arbitragem. Para ser o juiz de um jogo deste calibre só mesmo o magnânimo, grandioso, maravilhoso, estupendo e deficiente chefe Vítor. Como podem constatar na foto seguinte, está magríssimo, elegantérrimo e apesar de se ter modernizado continua com o seu estilo inconfundível de lavrador albino africano – a carapinha é a imagem de marca e dá o toque final de classe pua e impõe o respeito necessário para colocar em sentido os “Touros” e os “Lingrinhas”.


O jogo teve a duração de 2 horas, sendo disputado como sempre de forma intensa. Correrias desenfreadas, luta intensa, técnica sublime, golos magistrais e defesas monumentais foram uma constante – isto tudo com os olhos, porque as pernas não dão para estas coisas. O resultado foi sempre muito equilibrado e como faltava um marcador electrónico e o árbitro andava sempre a olhar para a bancada, a atender o telemóvel e preocupado em meter a barriga para dentro, ninguém sabe bem como ficou a tourada. Sabe-se que os “Touros” (eu incluído) ganharam o jogo e que o resultado andou entre os 43-2 ou 39-4 a nosso fvr.

Depois de analisar o vídeo do jogo umas 345 vezes, faço a seguinte avaliação a cada uma das vedetas que participaram na coisa, começando claro pelos vencedores, a equipa dos “Touros”:

Hélder – ao nível habitual, defendeu tudo (quase) que havia para defender. Achei piada ao facto de nos estar sempre a mandar correr, marcar, cobrir…deve pensar que temos a idade dele.

Toni – um regresso muito saudado. Ninguém poderá dizer que este personagem fez 60 anos no mês passado, a não ser pelo aspecto. No fundo, mas bem lá no fundo, a classe, a técnica, a velocidade estão lá. Fica-me na retina vê-lo estendido na linha lateral a dizer que não podia mais (ao fim de 5 minutos de jogo) e a paulitada que deu no Filipe Pinto na primeira vez que entrou em campo – qualquer um que perceba de futebol sabe que isto se faz para impor respeito – é a experiência.

Miguel Prata – a este aplica-se “cada tiro cada melro”…..cada remate, cada golo. Deve ter feito pelo menos 25. Um pé canhão…..fiquei contente por não ser guarda-redes da equipa adversária. Da próxima vez quero jogar na equipa dele outra vez.

Carlos Cardoso (EU) – tenho que confessar uma coisa. Eu como já estava farto de perder pela equipa da DCI (já nem me lembro de ter ganho alguma coisa), influenciei a escolha das equipas, ficando do outro lado da barricada. Com isto queria ver se o “pé frio” era eu. Afinal não sou eu que dou azar, tem que ser um dos outros. Quanto a minha exibição nada de anormal, fenomenal como sempre. Peço aqui publicamente desculpa ao Chico e ao Zé Manel pelo meu último golo – deve ser um bocadito humilhante sofrer umas cochadas de um manco, com um joelho á Mantorras que joga a passo.

Fernando Marques – Pauliteiro como sempre, deixou a sua marca (no pescoço do Tavares, nas canelas do Paulo, no fémur do Filipe e na unha do mindinho de pé esquerdo do Zé Manel). Ficou um bocado frustrado por não ter conseguido partir nada, nem um ossito que fosse, a um adversário. Fino como um rato, andou a descansar a primeira hora e meia de jogo para depois na última meia hora, quando o resto do pessoal estava de rastos, apareceu fresquinho a brilhar. Acabou com o sofrimento (leia-se jogo) ao enviar uma bomba (leia-se remate forte) á canela esfolada e inchada do Paulo guarda-redes. Fico contente por jogar na equipa dele.

Pedro Tavares – uma surpresa agradável, até poderia ter sido o MVP deste jogo não fosse um outro individuo a roubar-lhe essa honra. Fisicamente imponente, foi vê-lo a preencher o campo todo (com a barriga). Simpático e afável como sempre, deu uma lembrança de jogo a cada jogador da equipa adversária (nódoa negra, canela esfolada, chupão, etc). No meio disto tudo ainda teve tempo de marcar 2 golos (foi ele que inaugurou o marcador). Tb neste caso fiquei contente por jogar na equipa desta força da natureza.

Tony Albert – ficou aquém das expectativas. Quem o viu a actuar da última vez ficou desiludido. Após meia hora de jogo, saiu e não voltou a entrar – disse que lhe doía a cabeça, que tinha comido uma sandes de queijo antes de vir jogar – sim, sim e eu sou a madre Teresa de Calcutá – eu sou da opinião que se sentiu inibido na nossa equipa, por não ostentar uma musculatura abdominal como a dos restantes colegas. Nem todos podemos ser perfeitos. Queres um conselho? Se quiseres chegar ao nosso nível, em vez de sandes de queijo, manda abaixo umas sandes de torresmos, umas bolas de Berlim, regadas com 3 ou 4 minis todos os dias ao lanche – vais ver que chegas lá. Se efectivamente estavas com dores de cabeça, não era da sandes de queijo, mas sim desse chapéu que sismas em usar e que de certeza te atrofia a careca.

Tó – irreconhecível, muito abaixo do habitual.Continuo a achar que é a Ana Fernanda que dá cabo dele (e mais não digo). Uma coisa é certa, quem jogar com ele ganha sempre. Quando eu tiver 48 anos como ele, tb quero jogar assim.

João – chegou apenas 1 hora atrasado (aliás como o correio que ele distribuí), mas muito a tempo de vir estragar a média de peso (passou para 140kg por jogadeiro).


Agora os “lingrinhas” metrosexuais:


Petros Poulios (MVP) – todos os holofotes estavam apontados a este jovem irreverente e podemos afirmar que ninguém saiu defraudado em relação ás expectativas criadas. Logo nos primeiros toques de bola do aquecimento se notou que estávamos perante um craque de primeiríssima estirpe, que tratava a bola por tu (ele falava mesmo com a bola, deve ter sido das cervejas que bebeu ou então é mesmo maluco). Bastou uns minutos de jogo e toda a sua classe veio ao de cima de tal forma que ao intervalo lhe tivemos que pedir encarecidamente que não jogasse mais para que a partida fosse equilibrada. Com coração de bom samaritano, e um lanho no pé do tamanho da Acrópole, embora a muito custo lá cedeu ao nosso pedido. Passou toda a segunda parte do jogo a enfardar minis no bar do estádio. O facto de ter jogado de soquete fez pender a escolha como MVP para ele, em detrimento do Pedro Tavares – são estes pormenores que fazem a diferença. Hoje diz que não se lembra de nada – pudera, depois do que a esponja absorveu…….

Paulo – não brinca em serviço. Não foi de meias medidas e toca a responder na mesma moeda aos “touros”. Além de um saco cheio de golos que sofreu, levou para casa um altinho na canela, do tamanho do Evereste para mostrar á mulher e aos filhos. Acabou com o jogo ao abandonar o campo, depois de ter levado uma bolada no tal altinho. Acho que ficou ligeiramente chateado por ter esse altinho – ou será que foi por ter perdido?

Ricardo Tavares – tb conhecido por fininho, ontem não esteve nos seus melhores dias. Bem tentou, tentou, mas esteve sempre muito na mira dos pauliteiros-mor da equipa adversários. Num aspecto foi dos melhores – técnica muito evoluída a saltar e a fugir do Fernando Marques e do Pedro Tavares. Ponto máximo na exibição foi o ter conseguido acertar uma paulada num colega de equipa (Filipe).

Chico – andou o jogo todo armado aos cágados, a correr como um desalmado – ó amigo, isto nos nossos jogos não se pode correr assim tanto que a malta não aguenta. Tas avisado, se volta a acontecer deixas de ser convocado. Fez 4 golos porque vestiu uma camisola igual á nossa beneficiando das bolas que lhe passamos por engano. Estranho foi o facto de mais para o final do jogo ter passado mais tempo fora do campo do que a jogar. Eurydice?????? Ahhh, ouvi dizer que és gay!!!

Sousa Pinto – o mago da bola (de Berlim). Estava um pouco deslocado na equipa – vi nos olhos dele, que era nos “Touros” que ele gostava de jogar. Conselho: toca a aumentar o tal músculo abdominal que eu falo com o organizador para arranjar um lugar na nossa equipa. Em todo o caso foi um dos mais esclarecidos da sua equipa.

Filipe Pinto – uma bailarina. Sempre no chão….. Havemos de fazer a experiência de jogar num campo pelado. Aposto a cortar um tomate rente (só tenho um, senão apostava os dois) em como ele não cai nem uma décima parte das vezes. Ainda por cima com a conivência do morcão que estava a apitar o jogo.

Manuel Avides – este moço andou a provocar os clássicos chamando-nos de velhinhos. Outra que ele disse era que a cerveja se bebia antes dos jogos para dar embalo. Ora bem, embalo foi o que ele e a equipa dele levaram durante todo o jogo. Ahhh, mais uma coisa….. da última vez que jogou fartou-se de reclamar que não o avisamos que havia tacho, que gostava de ir e coisa e tal. Ontem, apesar de 236 avisos, não participou na tainada. Vamos lá ver se lhe damos mais uma oportunidade….

Zé Manel - o habitual. Não pode com uma gata pelo rabo. Surpreendeu por não equipar de rosa desta vez – veio de azul– como nós equipávamos de azul acho que foi para chatear. Passou o jogo todo no chão agarrado á chuteira, era vê-lo a esfrega-la (a chuteira claro). Na retina ficou-me a velocidade deste jovem, isolou-se e foi ultrapassado em corrida por quem????? Pedro Tavares meus amigos….. com a vergonha atirou-se mais uma vez para o chão a pedir falta e a reclamar com o árbitro (que até merece que reclamem com ele, nem que tenha razão).

O Árbitro

Vítor Martins – mais conhecido pelo chefe. Fez o que todos esperavam, ou seja, merda! Penalties por marcar, foras de joga mal assinalados, faltas ao contrário, excesso de autoridade são apenas alguns exemplos de actuação deste senhor. Eu até ontem nunca tinha visto duas equipas adversárias tão de acordo e todas com a mesma vontade em estrangular um árbitro. A sorte dele foi o boato que correu antes do jogo – ouvimos dizer que ele ia finalmente pagar o tacho, coisa que anda a prometer á anos. Se o matássemos era capaz de já não pagar a tainada – nunca se sabe, pelo que safou-se desta vez.


Glória as Vencedores

Para a posteridade:


O banhinho pós-jogo não teve acontecimentos anormais. Além dos habituais olhares discretos, a medir os aparelhos uns dos outros tipo…..ahhh o meu é maior do que o do……Chica, ..da-se, aquilo é coisa a mais, deve doer…….ou fonix, vou tomar banho de calções ….. nada de mais a assinalar. A malta estava com fome, pelo que ninguém deixou cair sabonetes ou na falta dele o gel de banho como da última vez o Tavares mais musculado fez ao Tavares mais fininho (mais uma vez não digo nomes – tenham paciência é a ética que me impede).

Daqui partimos para o Wimpy para a 2ª parte do programa.

Tb chamada After-hours Party, realizou-se no Wimpy em Sanguedo e além da presença de quase todos os futeboleiros, do árbitro e do pessoal ligado á organização, contou tb com presença de 4 corajosas roadies, que tiveram a fortuna de serem sorteadas entre as milhares que apareceram. Foi uma pequena surpresa que decidimos fazer ao nosso público feminino, um agradecimento pelo apoio incondicional que nos prestaram (mas no fim pagaram como todos os outros). Não tínhamos espaço para mais pelo que pedimos desculpa a todas as que não tiveram a sorte de privar com as vedetas após o jogo. Em relação ás sortudas poderemos afirmar….”poucas mas boas”.


Antes de relatar os factos desta comezaina, uma palavrinha para os jogadeiros que não foram. Apenas desculpamos o Miguel Prata por ter tido conhecimento em cima da hora. Todos os outros, com as desculpas mais esfarrapadas (desde a namorada não deixa, o cãozinho tá doente, e o famoso tenho de ir trabalhar, como se na Cinca se fizessem horas extraordinárias) estão sobre a alçada disciplinar da comissão organizadora. Devem ter uma última oportunidade num próximo evento, mas será mesmo a última. Destes senhores destaco o Manuel Avides – como já referido em cima, foi tão queixoso no último apronto realizado em Maio, por supostamente não o termos convidado e que tinha mesmo gosto em ir, que até bebe cerveja antes dos jogos para dar embalo…na altura a tainada foi na Florestal, e todos nós, os velhinhos, ficamos tão sensibilizados com a choradeira e com remorsos que nem comemos nem bebemos – principalmente Eu, o Pedro Tavares e o Fernando Marques.

Como só faz falta que esteve presente cá vai um pequeno resumo do que aconteceu. Como sempre, a confusão no inicio foi grande….o empregado coitado, suou as estopinhas para saciar a sede ao pessoal – ainda não tinha servido todos já estava o Pedro Tavares a reclamar que o copo dele estava furado – tb, vê-se logo que eles não estão habituados a receber gente de tanta classe como a nossa malta, mas posso dizer que reagiram bem…..depois de começarem a servir finos (0,25l) corrigiram rapidamente o erro e passaram a servir cerveja em garrafão de litro….mesmo assim, o rapazinho viu-se e desejou-se para cumprir com a sua tarefa. A ementa previa francesinha e cerveja, mas há sempre um ou outro esquisito que gostam de furar o esquema e criar a confusão. Foram uns 3 ou 4, mas destaco a Daniela que, do alto seu nariz empinado com a mania que é de Espinho e educada mudou 50 x de opinião (primeiro não bebia cerveja, depois quis sangria, como não havia ia beber vinho, Casal Garcia nem pensar que é para o povo, a francesinha tem de ser sem ovo e as batatas fritas em óleo de soja, queria um guardanipinho de pano bordado á mão, enfim) – como qualquer bom empregado que se preze, o gajo fartou-se e espetou-lhe com uma garrafa de Muralhas na mesa. Aí ficou ofendida, quem é que ele pensa que é, ele deve achar que eu sou uma borrachona, onde já se viu, uma garrafa só para mim…..bem, durante as duas horas que lá estivemos bebeu duas (sim 2 garrafas de muralhas bem fresquinho).

Bem, as façanhas dos clássicos já são muito conhecidas pelo que apenas destaco os novatos (que estavam á experiência) e um ou outro acontecimento anormal:

Toni Barbosa – em todos estes anos, e apesar de ter participado em dezenas de jogatanas, foi a primeira vez que este senhor se dignou a sentar á mesa com a malta. Foi o Sousa Pinto do alto da sua grande sapiência que se deu conta deste facto, e disse sempre só acreditar quando visse o sujeito, sentado á mesa e a arreganhar uma garfada…..meus amigos, o milagre aconteceu e ficou registado em foto (não só a trinca do Toni, mas tb o ar admirado do Pinto):


Agora que estamos entre amigos, tenho que confessar que neste dia durante a tarde, fui ter com a Maria José para a convencer a deixar o marido ir á festa. Foi dura a negociação e tive que prometer que tomava conta dele. Como podem ver, quando eu prometo alguma coisa cumpro – na foto podem constatar que estou mesmo ao lado dele, a meditar para que a francesinha não lhe caia mal. Maria José, quem está aqui com o Carlitos está com Deus.

Sousa Pinto – este clássico entra nos destaques por não ter dado descanso ás fans. Era vê-lo a mandar o charme ás miúdas todas e com isso a açambarcar a atenção delas só para ele. Não se faz. De entre todas destaco uma certa inclinação para a “menina” Daniela, de tal forma que fiquei com a pulga atrás da orelha. Hmmmmm……o que me faz pensar assim não é minha mente de imaginação fértil e jeito para ser casamenteiro, foi o facto de nestes anos todos de convivência com o Pinto ele nunca, mas nunca sequer ter mostrado o mínimo interesse em beber sangria…… mas como a menina Daniela queria ele tb quis e se possível a dividir (como se ela não fosse capaz de beber 5 litros sozinha)……anda para ali qualquer coisa de estranho…..assunto para ser seguido com atenção nos próximos tempos.

Daniela – esta menina ao fim de uma década a prometer que iria participar numa jantarada do Bate-Bola lá apareceu. E fés jus á reputação que trazia dos jantares da DCI – 2 garrafinhas de Muralhas para comer uma francesinha (sem ovo) não é mau de todo. E isto para quem diz andar a beber menos. Além disso, foi a fan mais activa tirando fotografias com quase todos os jogadeiros. Ouvi dizer que depois de um tórrido romance com o nosso fotógrafo de serviço (Ricardão Pires), está novamente livre e descomprometida. Notei uma certa correspondência ás investidas do Pinto….. acho que facto de ser tratada por “menina” faz toda a diferença. Aplicou o velho esquema das gajas, flirtando com quase todos os homens da mesa, incluindo o empregado, mas especialmente com o Tony Albert, só para provocar ciúmes no alvo. E funcionou porque o Alvo (não adianta que não digo nomes), com os ciúmes foi-se embora mais cedo com a desculpa que tinha que ir a um velório. Tas aprovada como roadie – a partir de agora fazes parte da equipa.

Eurydice – uma das ex-estagiárias preferidas da DCI, mas nem sei bem porquê. Foi-lhe feita marcação cerrada por mais de metade da equipa, mas destaco o Ricardo Tavares e o Chico (embora deste último não venha perigo nenhum porque ouvi dizer que é gay).

Cátia – neste momento sem dúvida nenhuma a nossa estagiária preferida. Já andava desconfiado que ela se poderia enquadrar bem na nossa equipa o que se veio a confirmar. Tem uma capacidade de encaixe ao nível dos nossos melhores clássicos (1 ltr de cerveja, 1 garrafa de vinho para uma francesinha é de meter respeito). Ao chegar atrasada teve o azar de ter de ficar ao lado do chefe Vítor – ao fim de 5 minutos de chaganço, fez uma desmarcação rápida e juntou-se a malta mais fixe onde eu me incluo naturalmente.

Tanya e Roger – este casalinho já clássico nestes aprontos são um exemplo para todos nós. Nem numa fase de muito trabalho e compromissos inadiáveis, que ainda por cima se atrasaram, deixaram de marcar presença. Esperemos que o Roger esteja apto a entrar na próxima convocatória.

Petro Poulios – o MVP no futebol, foi tb a estrela na jantarada. Pareceu-me que a francesinha não corresponde ao gosto grego. Compensou tudo com uma enormidade de bebidas alcoólicas de todos os tipos, de tal forma que agora diz não se lembrar de quase nada. Ainda bem que temos fotografias para provar quase tudo. Passou a prova dos nove e a partir de agora faz parte do plantel.

Ricardo Pires – não podia deixar uma palavra de apreço ao nosso fotógrafo de serviço. Em comparação com fotógrafos de eventos anteriores esteve em excelente nível. Nas últimas semanas anda com umas tendências um pouco gays (desde que acabou com a menina Daniela), através de alguns comentários e acções que tenho notado. Aliás é nele que nasce o boato que o Chico é gay, e o facto é que 90% das fotos da futebolada serem do Chico (querem assumir alguma coisa rapazes!!!!). Ficou um bocadinho triste por não o deixarmos entrar no balneário, mas neste momento não podemos correr riscos. No jantar esteve ao seu nível - como estava de dieta, em vez da francesinha pediu um prego de porco com um monte de batatas fritas. Deve funcionar deve.


Resumindo e concluindo acho que foi mais uma bela iniciativa da malta, ninguém se magoou, o pessoal divertiu-se e gastou pouco dinheiro (o que em época de crise tb é importante). O espírito de grupo foi reforçado, e não menos importante, temos mais umas almas penadas aprovadas para a equipa.

Existem mais alguns candidatos que gostaríamos de ver em acção em futuros compromissos – o Roman do Cazaquistão (primo do Borat) e o Sami de Marrocos (o gajo mais chato da Cinca) perfilam-se para o próximo evento.

Relembro que podem ver esta reportagem e as fotografias, tal como reportagens e fotos de eventos anteriores no nosso blogue http://www.jornal-bate-bola.blogspot.com/

Bem haja e até breve.





Nota: peço desculpa pela qualidade das fotos mas a fonte não foi a melhor!!! ;)

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